Em algum momento de nossas vida já paramos para pensar, "se o mundo fosse assim" ou "se aquilo fosse dessa maneira", "se acontecesse isso".
O fator "se". Algo fantasioso, imaginativo. Quem nunca viajou nos universos paralelos do "se"?
Nem sempre o "se" é usado como fantasia, está presente em tudo ao nosso redor. Há até profissão! Claro, não é o "Seísta" ou o "Técnico em se". O Detetive! Este não vive fazendo deduções? "E se o assassino tivesse feito isso em vez daquilo?", ele sempre usa o "se".
Se tudo que escrevi até aqui é verdade, indaguei-me: Se o mundo fosse de papel?
Se o mundo fosse de papel a vida poderia ser escrita a lápis. Se a vida fosse escrita a lápis poderíamos apagar dores e tristezas com borracha.
Se pudéssemos apagar as fases ruins da vida com borracha não teria graça, não viveríamos o necessário. Claro! A dor também é necessária. Mas... Já que não há graça em não termos fases ruins, e se a vida fosse escrita a caneta?
Se a vida fosse escrita a caneta seria mais difícil apagara as dores. O quê?! O corretivo? Talvez. Mas se usarmos deste não apagaremos nada. Será como varrer um cômodo e jogar a poeira debaixo do tapete.
Talvez o mundo seja melhor não sendo de papel. Se assim fosse poderíamos amassá-lo, rasgá-lo e até queimá-lo com mais facilidade do que temos hoje.
Já quase destruímos o mundo e nossas vidas. Imaginem se fosse de papel... Melhor que fiquemos com o "se" apenas em nossa imaginação. Que o mundo não seja de papel!
L.p.coutinho
10/19/2007
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